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AMOR DE VERÃO - Capítulo 13

 



CENA 01: MANSÃO DE PAULA. SALA DE JANTAR. INTERIOR. NOITE

Continuação imediata do capítulo anterior. Miriam aguarda uma resposta de Fernando, Paula tenta esconder a sua satisfação. 


MIRIAM – O apartamento vai ficar desocupado, não vai?

FERNANDO – Isso é uma questão que ainda será debatida no juizado, minha filha. Inclusive, a primeira reunião é amanhã. 

PAULA – Eu faço questão de ir, viu?!

MIRIAM – Pai, por favor, eu sei que posso contar com você. Não posso?

FERNANDO – É claro que pode. Vou considerar o seu pedido, meu amor.

MIRIAM – Sabia que você não ia me decepcionar.


Fernando tem sua mente mexida pela manipulação de sua filha. Paula dá uma piscada discreta para Miriam.


CENA 02: APARTAMENTO DE RENATA. SALA. INTERIOR. NOITE

Jéssica está sentada no sofá, mexendo no celular com uma expressão triste. Renata se levanta da mesa e pega o prato que acabou de comer.


RENATA – Vai ficar o dia inteiro nesse celular e sem comer? Já já você vai ficar doente aí e vai sobrar pra mim. Não quero nem ver.


Jéssica ignora a mãe, anda até o seu quarto e tranca a porta.


RENATA – Que menina ingrata e abusada, essa tal de Gabriela está mudando ela, mas essa fotógrafa vai ter o que merece.


CENA 03: APARTAMENTO DE RENATA. QUARTO DE JÉSSICA. INTERIOR. NOITE

Jéssica está deitada na sua cama.


JÉSSICA – Ela não sai da minha cabeça. Não consigo parar de pensar na Gabriela.


Jéssica relembra dos momentos que elas tiveram no jantar.


JÉSSICA – Eu sou um lixo, estava tentando usar a Gabriela que é uma pessoa tão boa e importante para mim numa vingança boba, eu não posso deixar o Caio estragar minha relação com ela, eu tenho que fazer algo.


CENA 04: RIO DE JANEIRO. EXTERIOR. DIA

Amanhece. CAM passeia pelo Pão de Açúcar, Cristo Redentor e pela extensa orla da cidade maravilhosa, expondo o radiante sol que ilumina os cariocas e a chegada de um novo dia na trama. Corte para a fachada de um prédio. 


CENA 05: APARTAMENTO DE RENATA. SALA. INTERIOR. DIA

Jéssica abre a porta do seu quarto, vai até a sala e se depara com Caio sentado no sofá ao lado de Renata.


JÉSSICA – O que é isso?


Renata e Caio se levantam.


RENATA – Caio veio conversar com você, fazer as pazes.

CAIO – Sim, eu quero que a gente volte o que nós éramos.

JÉSSICA – Isso é uma piada? 

CAIO – Não, ué. Por que?

JÉSSICA – Eu não tenho nada o que fazer as pazes, Caio. Você parece que não entendeu que eu não sou mais aquela boba que você pode ficar enganando.

CAIO – Jéssica, o meu pedido de desculpas é sincero, eu vou mudar, acredita por favor.

JÉSSICA – Eu já perdi as contas de quantas vezes você me falou isso e nenhuma dessas vezes você cumpriu.

RENATA – Filha, por favor, escuta ele e faz o que é certo

JÉSSICA – Eu vou fazer o que é certo sim, e é o que eu já devia ter feito a muito tempo.


Caio e Renata ficam felizes achando que ela cedeu.


JÉSSICA – A partir de hoje, Caio, eu não sou mais a sua namorada. 


CENA 06: COMPANHIA DE TEATRO. RECEPÇÃO. INTERIOR. DIA

André está na recepção terminando de resolver algumas pendências sobre sua matrícula. Na entrada, visualizamos Rose chegando à companhia para mais um dia de trabalho. O jovem termina de resolver suas coisas e volta-se para a entrada, dando de cara com a mãe. Os dois se encaram e Rose tenta apressar o passo para evitá-lo, mas André é mais rápido e entra na frente da mãe. 


ANDRÉ – Não adianta fugir de mim, Rose! Agora você vai ter que falar comigo.


ABERTURA:



CORTE:


CENA 07: COMPANHIA DE TEATRO. RECEPÇÃO. INTERIOR. DIA


TRILHA SONORA: Instrumental - Tenso Leve (até a cena 8)


Rose está colocada contra a parede por André, completamente intimidada.


ANDRÉ – (chorando) Por que você não foi ao jantar? Por que tanto desprezo, mãe? Mãe… Será que eu posso te chamar assim ou isso também te faz mal? A minha existência te faz mal, é isso? O QUE EU FIZ PRA TER O SEU DESPREZO? ME DIZ!

ROSE – (nervosa/chorando) Me desculpa… Me desculpa… Por favor, me desculpa! Eu não queria ter te abandonado/

ANDRÉ – (corta) Mas me abandonou! Sem mais nem menos. Eu era uma criança! EU QUERIA TER A MINHA MÃE COMIGO!

ROSE – Me desculpa, André! Me desculpa! Me desculpa, meu filho…


Uma roda de pessoas começa a prestar atenção na discussão. Daniel chega à recepção e se depara com o circo armado, entrando no meio dos dois.


DANIEL – O que é isso aqui, meu Deus do céu?! Isso aqui não é lugar e nem hora de vocês terem essa conversa.


Rose aproveita para fugir do local. Daniel segue encarando André, que não controla suas lágrimas. 


ANDRÉ – Eu não aguentei, pai… Eu não aguento mais isso!

DANIEL – Você tem que aprender a controlar suas emoções, André. Venha, vamos tomar uma água!


André se apoia no ombro do pai e caminha em direção ao interior da companhia.


CENA 08: APARTAMENTO DE RENATA. SALA. INTERIOR. DIA

Caio e Renata ficam chocados com a decisão de Jéssica.


RENATA – O que é isso minha filha? Você vai deixar o Caio assim sem mais nem menos?

JÉSSICA – Você tá cega, não tá vendo que o Caio não me deixa ser livre?

CAIO – Não é pra tanto Jéssica, por favor. Pensa direito em tudo que nós vivemos.

JÉSSICA – É justamente pensando nisso que eu não quero mais ficar com você.


Jéssica caminha até a porta e vai embora.


RENATA – Tá esperando o que, Caio? Vai atrás dela!


Obedecendo Renata, Caio sai do apartamento.


CENA 09: FÓRUM. SALA DE AUDIÊNCIA. INTERIOR. DIA

Ilana chega à sala acompanhada de sua advogada e Fernando já se encontra no local com sua defensoria. Ambos se acomodam em seus respectivos lugares da bancada. O juiz chega e também ocupa seu lugar.


JUIZ – Vamos dar início à essa sessão.


A sessão de conciliação começa a ocorrer e tudo segue bem. O tempo vai passando e está chegando o momento final.


JUIZ – Bom, quanto à propriedade que possuem juntos, onde acredito que viveram durante todos esses anos. Vocês podem vendê-la ou alguém abre mão?

FERNANDO – Eu não abro mão.


Ilana é pega de surpresa e seus olhos arregalam.


ILANA – Como é que é, Fernando?

FERNANDO – Isso mesmo que você ouviu: eu não abro mão. 

JUIZ – E quanto a senhora?

ILANA – Eu não abro mão de maneira alguma, nem concordo em vender o apartamento. Aquele apartamento é meu, quem deu a maior parte na compra fui eu!

FERNANDO – Mas continua estando no nosso nome e, portanto, é meu por direito.

ADVOGADO 1 – O meu cliente tem razão. 

ADVOGADO 2 – Acontece, meritíssimo, que a minha cliente só possui esse apartamento para morar. E quanto ao senhor Fernando Duarte, ele já possui uma outra propriedade com quem vive com sua nova mulher.

ILANA – Nova mulher com quem ele me traía! Minha melhor amiga, por sinal.

FERNANDO – Isso não vem ao caso/

ILANA – Vem ao caso sim!

JUIZ – Bom, eu estou vendo que não teremos uma conciliação nesse ponto por agora. Portanto, peço que a defensoria reúna novos argumentos para a próxima sessão e declaro essa por encerrada.


CENA 10: FÓRUM. CORREDOR. INTERIOR. DIA

Fernando encontra com Paula e Miriam no corredor e é abraçado por elas. Ilana sai da sala e se depara com aquela cena, caminhando na direção deles, pois é a única saída. 


MIRIAM – Como foi a reunião, pai?

PAULA – Você conseguiu ficar com o apartamento?

FERNANDO – O apartamento foi o único ponto em que entramos em discordância. Haverá outra sessão. 

PAULA – Não acredito, Fernando! Você é um incompetente mesmo.


Ilana não deixa de ouvir a conversa e fica desacreditada nas palavras que escutou. Ela começa a aplaudir lentamente.


ILANA – Nossa, Paula, você não cansa de me surpreender. Quer dizer, dessa vez eu nem fiquei surpresa, era de se esperar que isso tinha dedo seu.

PAULA – Ai, pelo amor de Deus, vai arrumar confusão comigo aqui, é, Ilana? Cuidado com o que você vai falar que eu aproveito e já te processo.

ILANA – Eu só fico de cara com o seu mau-caratismo mesmo. Como que eu não pude perceber isso antes?

MIRIAM – Olha como você fala com a minha mãe!

FERNANDO – Não se mete, Miriam…

PAULA – Deixa ela, Fernando.

ILANA – Escuta teu pai, fedelha. Não se mete. (P) É realmente a sua cópia, né, Paula?

MIRIAM – Isso é um elogio pra mim.

ILANA – Pois não deveria ser. Eu não me orgulharia em ser idêntica a piranha mais desclassificada do Leblon. Do Leblon não, do Rio de Janeiro, ou até mesmo do Brasil!

PAULA – Eu não vou admitir que você me desrespeite na frente da minha filha/

ILANA – (corta) Cala a boca! Eu não estou aqui para te ouvir. Só quero te passar um recado: você não vai vencer essa!

PAULA – Isso é o que veremos. 


Paula não baixa a crista e permanece provocativa. Ilana olha para Fernando com desprezo.


ILANA – E eu pensava que você era o grande vilão dessa história. Mas não, nem pra isso você serve. É apenas uma marionete nas mãos dessas duas. Que papelão, Fernando!


Ela balança a cabeça negativamente e segue seu caminho até a saída. Paula, Fernando e Miriam acompanham ela pelo olhar.


PAULA – (gritando) Eu já até me imagino tomando banho naquela sua piscina!

FERNANDO – Para com isso, Paula!

PAULA – Não paro! Não paro mesmo. Você é um banana, Fernando! Imprestável! Vamos embora, Miriam. Não quero ficar aqui mais nem por um segundo. 


Paula dá a mão para Miriam e arrasta a filha pelo fórum. Fernando respira fundo e vai atrás delas.


CENA 11: COMPANHIA DE TEATRO. SALA DE VICENTE. INTERIOR. DIA

Vicente, Daniel, André e Rose estão reunidos na sala.


VICENTE – O que eu tenho para falar com vocês três é sério. Pelo bem da nossa companhia.

DANIEL – Diz logo Vicente, por favor.

VICENTE – É sobre o comportamento de vocês, sempre brigando, se confrontando como se estivessem num ringue de boxe. Se vocês realmente quiserem o bem daqui, terão que aprender a conviver em harmonia, essa história de vocês três já passou da hora de ser resolvida.

ROSE – Mas…

VICENTE – Mas nada. Entendam, vocês precisam de uma boa convivência se não isso daqui não funciona.


CENA 12: CASA ROSADA. ENTRADA. INTERIOR. DIA

Jéssica entra na agência e vai até onde Gabriela está.


JÉSSICA – Gabriela, por favor me escute.

GABRIELA – Jéssica é melhor que a gente não se veja, prefiro assim.


TRILHA SONORA: Instrumental - Brigas e Discussões (até a cena 13)


Caio aparece na agência e corre até Jéssica.


CAIO – Então você foi embora de lá pra ficar aqui com ela, né?

JÉSSICA – Caio, eu não te devo satisfação de nada na minha vida, aceita que a gente terminou e me deixa em paz.

CAIO – Você é uma ridícula.

JÉSSICA – Eu não quero saber do seu showzinho, Caio.


Jéssica se aproxima de Gabriela e a beija. Caio vai embora furioso e Gabriela interrompe o beijo, empurrando Jéssica.


GABRIELA – Que isso, Jéssica? Você acha que tem direito de me usar para provocar ele? Eu não vou ser usada como objeto por você.

JÉSSICA – Gabriela, não é nada disso que você está pensando…


Helena aparece para tentar dar um jeito na situação.


HELENA – O que está acontecendo aqui? Eu não quero baderna na minha agência.

JÉSSICA – Desculpa, Helena. O meu ex veio aqui pra tentar brigar mas ele já foi.

HELENA – Ah não querida, desculpa. Nada disso teria acontecido se você não ficasse usando a Gabriela no seu joguinho. Por favor, retire-se.

JÉSSICA – Mas…

HELENA – Eu já pedi que se retire com todo respeito, não me faça perder ele.


Jéssica, sem palavras, caminha até a saída da agência.


CENA 13: CASA ROSADA. ESCRITÓRIO DE HELENA. INTERIOR. DIA

Ana está se olhando em um espelho que há no canto da sala, seu pensamento está distante. Helena chega na sala.


HELENA – Você não vai acreditar no que aconteceu lá embaixo, Ana. Eu tô P da vida!


Ana não dá atenção para o que Helena fala e ela percebe.


HELENA – Ana?! Ana!


A jovem mulher acaba despertando e se volta para a mãe. 


ANA – Ah, oi, mãe… Desculpa, estava com o pensamento em outra galáxia. 

HELENA – (desconfiada) Percebi. Aliás, você anda muito distante ultimamente, Ana. Tem acontecido alguma coisa?

ANA – Não… Eu só ando refletindo um pouco sobre as minhas decisões. 

HELENA – Que decisões?

ANA – Sobre a minha vida, mãe.

HELENA – Sim, eu sei que é sobre sua vida, mas especificamente o quê?

ANA – Não sei mais se quero continuar com aquele homem que estava te falando.

HELENA – (surpresa) Por quê não?

ANA – (inventando desculpa) Porque eu acho que não tô pronta, mãe. Não me sinto preparada para encarar um relacionamento agora.

HELENA – Tem certeza que é só por isso? Ou tem algo a mais?

ANA – (intimidada) O que mais teria?

HELENA – Não sei. Se você voltasse a ser 100% comigo, talvez eu saberia.

ANA – E eu não estou sendo 100% com você?

HELENA – Tenho a sensação que não. 


As duas se encaram por um tempo e cria-se uma atmosfera de tensão. 


HELENA – Bem, eu vou ver como a Gabriela está. 

ANA – O que aconteceu com ela?

HELENA – A maior confusão envolvendo aquela Jéssica lá… Enfim, depois eu te conto. (P) Ah, vai na frente para casa, hoje eu vou demorar um pouco. 

ANA – Certo…


Helena respira fundo e deixa a sala. Ana recebe uma notificação em seu celular e para pra olhar, é mais uma das infinitas mensagens de Celso que ela está ignorando.


ANA – (nervosa) Como é que eu vou sair dessa, meu Deus?


CENA 14: RIO DE JANEIRO. EXTERIOR. NOITE


TRILHA SONORA: Instrumental - Bossa Tranquilidade (até a cena 15)


Anoitece. CAM transita pelas principais avenidas da cidade, mostrando o trânsito movimentado. Corta para a fachada de um edifício no Leblon.


CENA 15: APARTAMENTO DE MARINA. SALA. INTERIOR. NOITE

Marina abre a porta e Bárbara entra na casa. As duas caminham até a sala e se sentam no sofá.


MARINA – Bárbara, obrigada por vir. Eu tenho um assunto martelando aqui na minha cabeça e acho que você pode me ajudar.

BÁRBARA – Eita, o que aconteceu, Mari?

MARINA – Eu tô repensando o meu namoro com o Henrique, a gente não se dá bem, ele fica toda hora com um ciúme bobo do André…

BÁRBARA – Amiga, não faz isso, esse término pode causar muita coisa.

MARINA – Como assim?

BÁRBARA – Isso pode prejudicar todo o clima da companhia, imagina ele com ódio de você nas apresentações, ensaios, não daria certo. Além do mais, ele pode achar que você quer terminar pra ficar com o André.

MARINA – Ele que pense, ué. Eu fico tranquila comigo mesma. Mas, nesse primeiro ponto você pode estar certa, eu tenho que pensar.


CENA 16: CASA DE ROSE. INTERIOR. NOITE

Rose está em seu quarto, quase pronta para dormir. A mulher está apagando as luzes, quando ouve a campainha tocar e estranha. 


ROSE – Quem será a essa hora?


CORTA P/SALA


A mulher caminha em direção à porta, respira fundo e destranca. Ao abrir, seu olhar é de surpresa.


ROSE – Você?!


CAM revela André na entrada, o jovem está visivelmente nervoso.


ANDRÉ – Será que a gente pode conversar… mãe?


Rose engole seco.


CENA 17: APARTAMENTO DE ILANA. INTERIOR. NOITE

Ilana abre a porta e recebe Vicente em sua casa, trancando logo após o homem entrar.


VICENTE – Boa noite, Ilana.

ILANA – Boa noite, Vicente. Muito obrigada por ter vindo, de coração. 

VICENTE – Eu que agradeço o convite. Onde posso me sentar?

ILANA – No sofá. Pode ir se acomodando. Aceita um café?

VICENTE – Aceito…

ILANA – Não é da hora, mas está na térmica, viu?!

VICENTE – (Ri) Certo. 


Ilana serve duas xícaras de café. Vicente senta no sofá e ela logo chega carregando as xícaras, colocando na mesa de centro e sentando ao lado do homem.


VICENTE – E aí, o que você pensou em fazer no teatro?

ILANA – Tá preparado para ouvir história?

VICENTE – Estou aqui para isso.


Ambos sorriem.


CENA 18: RUA. EXTERIOR. NOITE

Helena está dirigindo seu carro já na rua de seu prédio. Ao chegar na fachada, um carro está parado em frente ao portão da garagem.


HELENA – Que sem noção! Não sabe que aí não é lugar de estacionar?


A mulher começa a buzinar para que o carro da frente saia, mas o que ela espera não acontece.


HELENA – É muito abusado!


Ela volta a buzinar e o carro não sai da frente. Então, Helena retira seu cinto, destranca a porta e sai do carro, indo em direção ao veículo da frente. 


HELENA – Agora esse senhor vai me ouvir…


Helena chega à janela do carro e começa a bater. O vidro é abaixado, mas o homem está de cabeça baixa apanhando algo no chão do carro.


HELENA – Você pode sair da frente do portão da minha garagem ou tá difícil?


O homem levanta e revela ser Celso.


CELSO – Desculpa, eu acabei nem prestando atenção que era o acesso da garagem…/


TRILHA SONORA: Joanna - Nada Sério


Helena, ao olhar para o rosto dele, imediatamente o reconhece e sente-se voltando no tempo. Celso a encara e tem um rápido flash de memória de Helena jovem.


HELENA – Celso?

CELSO – Helena!


Os olhares dos dois estão completamente envolvidos, a sensação que ambos têm é de serem aqueles jovens que se amaram aos vinte e cinco anos. CAM faz closes alternados entre o rosto deles e final em Helena.


ENCERRAMENTO (com trilha da cena):







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