4°
Capítulo – Acerto de contas
(CENA
1 – Noite / Matagal – SP)
Joana estava correndo por dentro do matagal
à procura de alguma moradia, ela vê alguma luz diferente do padrão e decide
segui-la, chegando até lá, ela vê um hotel grande e bonito, como tinha um
dinheiro sobrando ela decide se hospedar nele.
JOANA
– Vocês têm algum quarto sobrando? – ela pergunta ofegante à recepcionista.
RECEPCIONISTA
– Deixa-me conferir aqui, senhora. – a recepcionista confere em alguns papéis para
ver se tem um quarto vago. – O único quarto disponível é esse. – ela mostra o
papel para Joana. Joana arregala os olhos como um sinal de surpresa.
JOANA
– Mas isso é muito dinheiro para um quarto. – ela diz indignada.
RECEPCIONISTA
– Senhora, o Hotel Romano é um dos hotéis mais renomados do Brasil. – ela
afirma.
JOANA
– Hotel Roma... - ela se auto interrompe ao raciocinar e olha ao seu redor. – É
nesse hotel em que trabalha o Senhor Gustavo? – ela pergunta esperançosa.
RECEPCIONISTA
– Sim senhora. – ela afirma com a cabeça.
JOANA
– E ele está? – ela pergunta.
RECEPCIONISTA
– Infelizmente ele já saiu daqui.
JOANA
– Oh, certo. Então a senhorita Cíntia González está presente?
RECEPCIONISTA
– A senhorita Cíntia está, mas precisa de horário reservado para fal-... –
Joana a interrompe.
JOANA
– Diga a ela que quem está a esperando é a esposa do seu amante. – ela afirma.
A recepcionista fica em choque e sem reação.
(CENA
2 – Noite / Mansão Romano – Quarto de Gustavo)
Gustavo estava falando com alguém pelo
o telefone, enquanto estava deitado na sua própria cama.
GUSTAVO
– A minha mãe sumiu, eu estou muito preocupado, Raquel. – ele diz nervoso.
RAQUEL
– Não se apavore, uma hora ela vai aparecer, eu lhe prometo. – ela diz
esperançosa.
GUSTAVO
– Mas e se tiver acontecido alguma coisa com ela? E se a sequestraram? – ele
diz ainda mais nervoso.
RAQUEL
– Calma! Ela deve ter fugido por causa do seu pai, e isso é o que mais me
assusta. Deus sabe o que ele é capaz de fazer caso encontre-a. – ela diz
começando a ficar um pouco nervosa.
GUSTAVO
– Acho que o melhor é nós irmos atrás dela.
RAQUEL
– Ai, Gustavo. Eu adoraria ir, mas minha mãe jamais ia me deixar sair nesse
horário. – ela diz tristemente.
GUSTAVO
– E quem disse que ela precisa saber? – ele solta um sorriso baixo.
RAQUEL
– Eu não sei se isso daria certo... – ela diz desanimada.
GUSTAVO
– Nunca iremos saber se não testarmos, além do mais é um caso de vida ou morte.
– ele diz um pouco desesperado.
RAQUEL
– Bem... se pararmos para pensar na grandeza do caso...
GUSTAVO
– É aceitável! – ele diz completando a frase anterior dela. Raquel solta uma
pequena gargalhada da situação.
RAQUEL
– Pois bem, não seria esse mais um dos milhares de motivos para minha querer me
deserdar. – ela solta um pequeno sorriso e se levanta rapidamente da cama.
GUSTAVO
– Assim mesmo que tem que ser, Raquel! Confiante! – ele diz alegremente mais
pelo o fato dela ter aceitado e se levanta rapidamente da cama.
RAQUEL
– Te encontro na sua casa em meia hora. – ela diz um pouco animada.
(Transição
lenta e suave para atrás da porta do quarto de Raquel.)
Débora
estava escutando toda a conversa atrás da porta. Ela retira o seu ouvido da
porta e sorri um pouco enquanto esfregava o dedo polegar com o indicador.
(CENA
3 – Noite / Hotel Romano – Escritório de Cíntia González)
Joana estava dando passos rápidos pelo o
corredor com o objetivo de ir até o escritório da presidente. A recepcionista
estava atrás dela na mesma velocidade tentando a impedir.
RECEPCIONISTA
– Senhora, eu já disse que a senhorita Cíntia não pode falar contigo agora! –
ela diz em um tom alto.
JOANA
– Ela irá me ver da mesma maneira! – Joana grita em um tom mais alto que o da
recepcionista.
Joana abre a porta do escritório
fortemente.
CÍNTIA
– Eu não sei aonde ela es-... – ela se auto interrompe ao ver Joana e retira o
telefone lentamente do ouvido. – Achei o que você procurava, Oscar. – ela diz
cinicamente na cara de Joana e em seguida cruza os braços.
Joana só fica encarando-a enquanto a
mesma sorria da sua cara.
CÍNTIA
– Pode se retirar, Joelma. – ela diz a recepcionista que sai imediatamente da
sala. – O que veio fazer aqui, chifruda? – ela pergunta cinicamente enquanto dava
pequenos passos para frente.
JOANA
– Vim tratar de um assunto contigo, querida. – Joana deixa sua bolsa no chão, se
aproxima um pouco de Cíntia e tenta dar um tapa nela, porém a víbora interrompe
o tapa segurando o pulso de Joana. Sem sucesso no tapa, Joana pega sua outra
mão, que estava livre, e agarra no cabelo de Cíntia começando a estapeá-la.
Joana puxa o cabelo de Cíntia, o que faz a mesma soltar a sua outra mão.
CÍNTIA
– Me larga! – ela grita furiosamente ao tirar as mãos de Joana do seu cabelo.
Cíntia segura os dois braços de Joana, que tentava se soltar. – Não encoste
mais um dedo em mim! – Furiosa, Joana pisa fortemente no pé de Cíntia, que de imediato
deixa as suas mãos livres.
JOANA
– Não vou me rebaixar ainda mais ao seu nível. – ela disse enquanto balançou o
cabelo castanho para o lado direito. Cíntia a encara odiosamente com feridas na
boca e com bochechas avermelhadas e arranhadas.
(CENA
4 – Noite / Mansão Romano – Sala de Estar)
Gustavo estava andando em círculos pela
a sala esperando por Raquel. Finalmente Raquel chega.
GUSTAVO
– Você demorou! – ele diz preocupado pegando a suas coisas para sair.
RAQUEL
– Eu sei, desculpa, mas sua casa é muito longe da minha. – ela diz se
preparando para sair também.
GUSTAVO
– Não tem problema. – ele diz enquanto abria a porta.
BERNARDA
– Aonde você vai, Gustavo? – ela pergunta enquanto descia lentamente pela as
escadas com uma sobrancelha levantada. Gustavo se vira lentamente e encara sua
tia.
GUSTAVO
– Estou indo atrás da minha mãe.
BERNARDA
– Seu pai já foi.
GUSTAVO
– Eu sei, tia, mas se ele se estressar é capaz de matá-la. – ele diz preocupado
e agarra a mão de Raquel enquanto saia rapidamente pela a porta. Bernarda
acelera o passo para tentar alcançá-lo e falar com ele, mas fracassa e só
consegue chegar a porta. Os dois param por um momento para respirar. – Você
quase caiu. – ele diz ofegante. Raquel solta um sorriso sem jeito.
RAQUEL
– Podia pelo menos ter mandado um sinal antes de sair loucamente. – ela diz
também ofegante enquanto sorria.
GUSTAVO
– Deixando a brincadeira de lado, vamos focar, ok? – ele diz mudando a feição
sorridente para uma preocupada.
RAQUEL
– Claro, onde acha que ela pode ter ido? – ela pergunta preocupada também.
GUSTAVO
– Não sei, mas acho que com medo de alguém a achar ela deve ter ido pelo o matagal.
Eu estou sentindo isso no meu coração. – ele coloca a mão no peito.
RAQUEL
– Não é aí que fica o coração. – Gustavo solta um pequeno sorriso sem graça,
mas não liga para o comentário de Raquel, que não parecia muito focada. Gustavo
pega o seu carro e segue a rua com o matagal ao lado. Raquel fica estática por
um tempo, mas depois vai atrás dele e entra no carro.
(CENA
5 – Noite / Fazenda Montenegro – Varanda | 1° Andar)
Otávio estava com os braços em cima da
grade da varanda, ele pensava sobre a possibilidade de ter um herdeiro. Já com
uma ideia, ele vai para a cozinha.
OTÁVIO
– Carla! – ele grita à procura de sua esposa, que vai correndo imediatamente
até ele.
CARLA
– Fala, querido! – ela diz enquanto colocava um pano no ombro.
OTÁVIO
– O que acha de termos uma diversão, só para gente, nessa noite? – ele pergunta
maliciosamente, enquanto colocava as mãos na cintura de Carla.
CARLA
– Então, eu estou muito ocupada fazendo o jantar. – ela diz desanimada.
OTÁVIO
– Eu chamo a Maria para arrumar isso. Só pense em nós nessa noite. – ele diz
enquanto ia para detrás dela. Ao perceber, Carla se vira imediatamente.
CARLA
– Perdão, Otávio, mas não! Eu não quero fazer nada contigo, não hoje. – ela diz
um tanto frustrada. Otávio sai de perto dela e vai furioso até um prato.
OTÁVIO
– Maldição! – ele pega o prato e joga furiosamente no chão. Carla se assusta. –
Quantas vezes eu já não lhe disse que a Rádio Montenegro precisa de um
herdeiro?
CARLA
– E a Liliana? Ela não daria como uma boa herdeira para você? – ela pergunta
indignada.
OTÁVIO
– A Liliana? – ele solta uma gargalhada altíssima. – Por Deus! Ela é frágil,
não teria o porte de um herdeiro para comandar a minha rádio. No máximo ela
serviria café para os funcionários. – ele diz debochando.
CARLA
– Agora eu entendo o porquê o único programa da 94.7 FM que ganha da gente é o
“A Voz de uma Mulher”. – ela diz decepcionada.
OTÁVIO
– Vai puxar sardinha para o lado deles agora? – ele pergunta.
CARLA
– Não acha que precisamos de um programa semelhante a esse? – ela diz tentando
mudar de assunto.
OTÁVIO
– Não mude de assunto. Além do mais quem vai ficar querendo ouvir papinho de
mulher sofredora. – ele diz impaciente.
CARLA
– Vamos pagar para ver se o “A Voz de um Homem” vai ganhar de um programa de “mulher
sofredora” como diz você. – ela diz em tom de deboche.
OTÁVIO
– Você não entende nada de rádio, então cala a boca! – ele grita e sai
encarando-a.
Raquel e Gustavo saem de dentro do carro
e chegam em frente ao Hotel Romano.
RAQUEL
– Mas que... – ela diz confusa.
GUSTAVO
– Desde quando esse matagal leva até aqui? – ele diz também confuso.
RAQUEL
– Sabia que esse caminho não ia levar a gente para nenhum lugar. – ela diz
ofegante e com as duas mãos nos quadris.
GUSTAVO
- Então por quê não me avisou antes?! – ele grita enquanto se virava e encarava
Raquel, que se assusta.
RAQUEL
– Se acalme! Eu sei que está desesperado pela a sua mãe, mas eu não tenho a
culpa. – ela diz indignada.
GUSTAVO
– Eu sei, me desculpa. – ele diz arrependido e se virando para Raquel. – Eu
estou começando a ficar tão desesperado que já estou culpando a todos. – ele se
senta no chão tristemente.
RAQUEL
– Você não pode deixar se abalar, Gustavo. – ela diz enquanto se ajoelhava ao
seu lado e colocava a mão no seu ombro. Gustavo olha para o lado e fica
encantado pela a beleza de Raquel. Enfeitiçados pela a tentação, os dois
aproximam o seu rosto para um beijo, porém um grito toma conta da região,
fazendo com que eles interrompessem aquele momento. – Você escutou isso?! – ela
grita assustada e se levanta rapidamente.
GUSTAVO
– An? – ele pergunta confuso, ainda um pouco enfeitiçado.
RAQUEL
– Não escutou o grito? – ela diz assustada e um pouco ofegante.
GUSTAVO
– Não deve ser nada. – ele diz enquanto se levantava lentamente.
RAQUEL
– Pode ser que seja a sua mãe, Gustavo. – ela diz ainda assustada. Gustavo fica
preocupado.
GUSTAVO
– Mas de onde esse barulho veio?
RAQUEL
– Veio da direção do hotel, só pode ser de lá. – ela diz enquanto apontava para
o hotel.
GUSTAVO
– Então vamos para lá. Se for a minha mãe, ela pode estar correndo algum perigo.
– ele começa a andar rapidamente em direção ao hotel.
(CENA
7 – Noite / Hotel Romano – Escritório de Cíntia)
Cíntia grita altamente por estar em
desespero. Oscar chega na porta de escritório e vê Cíntia assustada enquanto
segurava uma estatueta que continha sangue. Um corpo estava jogado no escritório,
enquanto Oscar estava surpreso na porta do escritório. Cíntia muda a direção do
olhar para Oscar, ela solta a estatueta no chão e vai correndo em direção a
Oscar, ela o abraça.
OSCAR
– O que você fez, Cíntia? – ele pergunta assustado enquanto estava abraçado com
Cíntia, ele ficava olhando o corpo que estava no chão. Cíntia só fica o
abraçando enquanto tremia de nervosismo.
FLASHBACK
ON
Joana estava indo até a porta do escritório
de Cíntia.
CÍNTIA
– Quando vai aceitar que o Oscar não lhe ama mais? Você é muito sem-graça para
o CEO de tudo isso. – ela diz enquanto levantava os braços para mostrar a
região em que estavam. Joana para de andar e se vira para frente de Cíntia.
JOANA
– O Oscar não te ama, você é só mais uma das inúmeras amantes iludidas que
acham que vai se casar com ele. – ela diz bem perto do rosto de Cíntia. Joana
se afasta um pouco e encara Cíntia odiosamente.
CÍNTIA
– Eu não teria tanta certeza se fosse você. – ela diz com um sorriso cínico no
rosto.
JOANA
– Pois então faça o teste, quem sabe assim ele me deixa em paz. – ela se vira e
vai em direção a porta. Cíntia, desesperada, estava de costas para a sua mesa e
pega lentamente a estatueta que estava em cima. Cíntia vai lentamente na
direção de Joana com a estatueta em mãos, ao ver que Joana estava lentamente se
virando, Cíntia acelera o passo e atinge fortemente a cabeça de Joana com a
estatueta. Joana cai de joelhos no chão, olha para Cíntia com lágrimas nos
olhos e cai lentamente até ficar deitada no chão, sua cabeça sangrava demais e
Cíntia olha para as suas próprias mãos, que estavam respingadas de sangue.
Assustada, solta a estatueta no chão e arregala os olhos. Desesperada, Cíntia
fica em frente ao corpo de Joana e grita altamente.
FLASHBACK
OFF
CÍNTIA
– Me perdoa... – ela diz tristemente enquanto chorava e tremia no ombro de
Oscar. – Por favor, me perdoa Oscar. Eu não queria ter feito isso. – ela diz
enquanto afastava a cabeça do ombro de Oscar.
OSCAR
– Nada vai lhe acontecer, se acalme. – ele coloca a cabeça de Cíntia lentamente
no seu ombro e olha novamente para o corpo de Joana. – Ninguém pode suspeitar
de você. – ele diz rapidamente enquanto a afastava de perto dele. Cíntia
tentava se acalmar enxugando as próprias lágrimas. – Pegue a arma que você usou
e vamos sair logo daqui. – ele diz apressadamente. Cíntia se agacha e pega a
estatueta ensanguentada. – Esse corpo aqui dentro é um problema... – Oscar olha
rapidamente para o escritório do vice-presidente. – Cíntia... – ela olha instantaneamente.
– Ajude-me a livrar deste corpo jogando-o pela a janela. – Cíntia arregala os
olhos em choque, mas ainda chorava um pouco.
CÍNTIA
– Mas isso é terrível, Oscar. Vai se capaz de culpar o seu filho? – ela diz
assustada, abalada e com lágrimas espalhadas pelo o rosto.
OSCAR
– Só me obedeça, Cíntia! Não quero que você seja presa. Temos que a lançar pela
a janela do Gustavo para nada acontecer contigo. – Cíntia solta um breve
suspiro, mas aceita o plano de Oscar. Os dois pegam o corpo de Joana pelo os
pés e as mãos e o jogam pela a janela do escritório de Gustavo.
CÍNTIA
– Agora vamos sair daqui, por favor. – ela diz ainda abalada.
OSCAR
– Não tem mais nenhuma pista e nem prova, correto? – ele pergunta preocupado.
Cíntia abdica. – Pois então vamos! - Oscar se encaminha para sair de dentro do
escritório, assustada, Cíntia vai atrás dele.
(CENA
8 – Noite / Hotel Romano – Lado externo)
Raquel e Gustavo
estavam rondando o hotel à procura da origem do grito.
GUSTAVO
– Tem certeza que você ouviu algum grito por aqui? – ele pergunta desconfiado
enquanto rondava por fora do hotel.
RAQUEL
– Claro que tenho, certeza que veio daqui. – ela diz confiante.
GUSTAVO
– Nós nunca vamos achar alguma coisa... – ele diz sem esperança.
RAQUEL
– Gustavo? – ela pergunta assustada enquanto apontava para o que parecia um
corpo no chão. Gustavo, ao ver, vai em caminho do “corpo”.
GUSTAVO
– O que seria isso? – ele diz enquanto se aproximava.
RAQUEL
– Eu não sei, mas parece ser um corpo. Olha o sangue ao redor. – ela diz
assustada enquanto se aproximava.
Gustavo vai se aproximando lentamente e
ao ver que parecia Joana ele acelera o passo. Gustavo e Raquel vão correndo até
o corpo de Joana, ele se ajoelha ao lado do corpo e o vira lentamente.
GUSTAVO
– Ma-mamãe? – ele diz gaguejando e nervoso. Ao virar o corpo totalmente ele vê
que realmente era a sua mãe, Gustavo arregala os olhos. Raquel coloca uma mão
na boca em um sinal de choque. – Mamãe, reage por fa-favor! – ele gagueja de
nervosismo enquanto tentava ressuscitar Joana. Raquel se vira e começa a
chorar. Gustavo para de tentar ressuscitar e começa a chorar sobre o corpo de
sua mãe. – Ma-ma-mamãe! – ele gagueja ainda mais e começa a bater um pouco
forte no peito dela.
RAQUEL
– Gustavo! – ela grita um pouco mais baixo tristemente. Ela se aproxima de
Gustavo e o puxa para um pouco longe de Joana. – Gustavo, não adianta fazer
isso, por favor... – ela diz enquanto chorava e tentava o abraçar para
acalmá-lo. Gustavo dá um pequeno empurrão em Raquel e volta para perto da sua
mãe, ele a abraça lentamente.
GUSTAVO
- MAMÃE!!! – ele grita continuamente e altamente enquanto chorava e segurava o
corpo de Joana nas mãos, fazendo com que os pássaros ao redor voassem pelo o
barulho.
(Se foca na tristeza no rosto de Gustavo
enquanto chorava pela a morte da sua mãe. A tela congela ficando em um tom
amarelado.)
Obrigado pelo seu comentário!